Criado no bairro do Itaim Bibi, Zona Sul de São Paulo, Winter começou a trabalhar aos 17 numa locadora de filmes. Como adorava desenhar, cursou a Escola Pan-americana de Arte, em São Paulo, e aos 20, ingressou em Desenho Industrial, na Universidade Mackenzie, também na capital paulista.
Nesse meio tempo foi ilustrador, quase se tornou skatista profissional, vendeu convênio médico pelas ruas de São Paulo, aprendeu a tocar violão sozinho e criou móveis de madeira. Apesar de tanta diversidade, só encontrou seu caminho ao ir trabalhar no ClubMed de Itaparica, na Bahia. “Foi lá que descobri que queria ser ator. Com a minha experiência em desenho, ajudei a fazer cenários de peças de teatro onde também apresentava esquetes. Quando voltei para São Paulo, a ideia de ser ator não saía da minha cabeça”, conta ele.
Mas ainda não seria de imediato o seu ingresso na carreira artística. Carente da natureza baiana, Guilherme sentiu falta de ar puro em sua cidade natal e aceitou emprego num hotel fazenda em Avaré, interior de São Paulo. Lá, dava aulas de vela numa represa e tocava violão. No hotel, morava numa casinha isolada, cercado de verde e com escorpiões circulando pelos cômodos.
“Era do que eu precisava. Ficava sozinho comigo mesmo e, nessa solidão, resolvi trocar definitivamente São Paulo pelo Rio para estudar teatro”, lembra Guilherme.
Para se sustentar foi trabalhar numa loja de roupas em Ipanema, Zona Sul do Rio, e se matriculou na Casa de Artes de Laranjeiras, a CAL. Ainda sem condições de alugar um imóvel sozinho, dividiu um apartamento na Gávea, Zona Sul, com cinco amigos. Ali, ele aplicou o que sabia sobre marcenaria e construiu uma cama desmontável presa ao teto.
Para se sustentar foi trabalhar numa loja de roupas em Ipanema, Zona Sul do Rio, e se matriculou na Casa de Artes de Laranjeiras, a CAL. Ainda sem condições de alugar um imóvel sozinho, dividiu um apartamento na Gávea, Zona Sul, com cinco amigos. Ali, ele aplicou o que sabia sobre marcenaria e construiu uma cama desmontável presa ao teto.
“Foi a única maneira que tinha para poder circular no quarto. A cama ficou famosa, era muito legal”, conta ele que doou o estrado para a comunidade do Cantagalo, em Ipanema.
Guilherme vive sozinho no bairro de Ipanema na Zona Sul do Rio de Janeiro. Adora ler e entre seus autores prediletos está o guru indiano Sai Baba e o escritor alemão Hermann Hesse. Quando sobra tempo, medita num altar montado por ele e aproveita para se dedicar ao estudo do trompete, mas com o cuidado para não acordar os vizinhos.
Guilherme vive sozinho no bairro de Ipanema na Zona Sul do Rio de Janeiro. Adora ler e entre seus autores prediletos está o guru indiano Sai Baba e o escritor alemão Hermann Hesse. Quando sobra tempo, medita num altar montado por ele e aproveita para se dedicar ao estudo do trompete, mas com o cuidado para não acordar os vizinhos.